O que é bom comer na gravidez. Durante a gravidez a alimentação tem um papel essencial, porque contribui para a sua saúde física e psicológica da mãe e assegura o ótimo desenvolvimento bebé.
A gravidez exige mais energia ao corpo materno, mas não se renda ao mito de comer por dois. As necessidades energéticas aumentam cerca de 300 kcal/dia durante a gestação e 500 kcal/dia durante a amamentação (Linus Pauling Institute, Oregon State University), mas variam de mulher para mulher.
Uma alimentação equilibrada e segura na gestação ajuda a evitar certos males que se agravam durante a gravidez como a fadiga, prisão de ventre, excesso de peso, anemia, descalcificação, etc..
O que é bom comer na gravidez
Frutas e legumes
As frutas e legumes podem ser consumidos crus ou cozidos desde que descascados e muito bem lavados em água corrente.
Os legumes e frutas mal lavados aumentam o risco de toxoplasmose.
Saladas
As saladas são um excelente complemento das refeições principais e uma fonte natural de vitaminas e sais mineiras. Para evitar o risco de toxoplasmose e listeriose, as saladas devem sr frescas e feitas com ingredientes bem lavados.
Evite acrescentar molhos às saladas que devem ser temperadas com sumo natural de limão. Evite acrescentar sal e molhos industriais.
Ovos
Ovos bem cozidos, acabados de fazer. Omoletas, ovos mexidos, escalfados e fritos, mas sempre bem cozidos, com a gema e a clara bem passadas. Os alimentos com ovos crus ou mal cozinhados devem ser evitados pelo risco de salmonelose.
Carne
A carne deve ser criteriosamente selecionada e consumida bem passada. A carne de aves e caça também deve ser consumida bem passada.
Não consumir:
- Carne crua ou mal passada (como bife tártaro ou carpaccio de carne de vaca): risco de toxoplasmose;
- Carne de aves ou caça crua ou mal passada: risco de salmonelose e listeriose;
- Carne pré-cozinhada: risco de E. coli 0157
- Carnes fumadas e curadas não cozinhadas (como bacon, fiambre, presunto): risco de toxoplasmose;
- Fígado e produtos à base de fígado (como patês, salsicha de fígado): risco de altos níveis de retinol, forma de vitamina A considerada nociva para o desenvolvimento do bebé.
Peixe
O peixe deve ser consumido bem cozido. Evitar comer mais de duas doses de peixe gordo por semana (como cavala, arenque, sardinha, salmão, truta).
Se gosta de atum, não deve comer mais de quatro latas por semana ou dois bifes.
O sushi, comprado na loja ou no restaurante, pode ser consumido apenas se previamente congelado e descongelado de forma segura (no frigorífico e nunca ao ao livre).
Não consumir:
- Peixe cru ou mal passado: risco de toxoplasmose;
- Tubarão, peixe-espada e espadim (peixes de águas profundas): peixes com níveis elevados de mercúrio;
- Peixe fumado não cozinhado (como patês): risco de toxoplasmose;
- Suplementos de óleo de peixe: risco de altos níveis de retinol, forma de vitamina A considerada nociva para o desenvolvimento do bebé.
Marisco (crustáceos e bivalves)
Poderá consumir marisco fresco cozinhado, como parte de uma refeição quente ou marisco pré-cozinhado comido frio se conservado no frio.
Não consumir:
- Marisco cru (como ostras): risco de toxoplasmose;
- Todo o marisco que não indique data de venda ou validade: risco de campilobactéria.
Alimentos pré-cozinhados
Quiches, se bem aquecidas até fumegarem, ou alimentos pré-cozinhados bem aquecidos em toda a sua extensão.
Não consumir:
- Alimentos que não foram aquecidos novamente: risco de listeriose;
- Quiches frias: risco de salmonelose;
- Produtos como fatias de tarte de carne: risco de listeriose.
Sorvetes
Sorvetes embalados e gelados de água guardados no congelador. Sorvetes e gelados caseiros que não contenham claras ou gemas de ovo. Sorvetes de geladaria (sem ovo).
Água e laticínios
Recomenda-se a ingestão de 1,5 a 2L de água por dia, assim como 0,5 a 1 litro de leite e seus derivados – iogurte, queijos pasteurizados e manteiga (fonte de cálcio).