Praticamente a meio da gestação, o seu bebé assemelha-se a um bebé de termo mas ainda muito pequenino. À medida que cresce e acumula gordura sob a pele, as necessidades nutricionais do bebé aumentam. Conheça as principais recomendações para a alimentação da grávida das 21 às 24 semanas.
Alimentação da grávida das 21 às 24 semanas
Pergunta do mês
O que é a síndrome hipertensiva da gravidez?
A síndrome hipertensiva da gravidez trata-se de um aumento da pressão arterial (hipertensão arterial) durante a gestação.
Quando, para além da hipertensão, também existe proteinúria (excesso de proteínas na urina – detetável no exame normal à urina), estamos perante uma situação de pré-eclampsia que pode ser bastante grave mais tarde no parto.
Geralmente nos casos de pré-eclampsia, o aumento da pressão arterial ocorre por esta altura, ou seja, depois da 20ª semana. Assim para grávidas nesta situação é ainda mais importante ter uma alimentação adequada e um aumento de peso controlado.
Nutriente em destaque na alimentação da grávida das 21 às 24 semanas
Cálcio
O défice de cálcio está associado à síndrome hipertensiva na gravidez, sendo que a ingestão adequada de cálcio tem benefícios na diminuição do risco de pré-eclâmpsia.
Assim, apesar deste nutriente estar em destaque na alimentação da grávida das 21 às 24 semanas, é importante uma ingestão adequada desde o inicio da gravidez.
Adicionalmente, também se sabe que a densidade óssea da mãe diminuiu durante o primeiro trimestre de forma a fornecer as suas reservas ao bebé, sendo essencial repor a mesma.
4 Conselhos na alimentação da grávida das 21 às 24 semanas
1. Atenção ao sal
Apesar de o sal não ter que ser totalmente eliminado da alimentação da grávida, não se deve exceder os 5g diários (o que é largamente ultrapassado por muitas pessoas). O sal “normal” deverá ser ainda substituído por sal iodado (de forma a diminuir a carência em iodo da grávida e do bebé).
2. Atenção aos produtos de charcutaria
Os produtos de charcutaria têm geralmente elevadas quantidades de sal e podem também ser fonte de Listeriose (infeção por uma bactéria que tem a capacidade de atravessar a placenta).
3. Consumir lacticínios
Os lacticínios (leite, queijo, iogurtes) são a principal fonte de cálcio e devem entrar na alimentação da grávida. Evite, contudo, leite não pasteurizado e queijos de pasta mole (por risco de contaminação) e iogurtes açucarados.
4. Consumir vegetais de folha escura
Os vegetais de folha escura, para além de serem uma fonte de ácido fólico são também uma fonte vegetal de cálcio, ainda que este esteja menos disponível para ser absorvido.
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