Segurança das crianças na piscina: um assunto que merece toda a nossa atenção.
Há estudos científicos que recomendam que as crianças aprendam a nadar o mais cedo possível pois isso promove o desenvolvimento intelectual. A partir mais ou menos dos seis meses de idade, o bebé pode, pois começar a ter contacto com uma piscina para se ambientar. Aliás, como deve saber, os recém-nascidos apresentam uma incrível capacidade para nadar!
Por outro lado, todos os anos, se ouve notícias bastante tristes sobre tragédias com crianças e piscinas. Estes são infortúnios que poderiam ser evitados. O problema é que bastam uns segundos de distração em alguns casos que podem ser fatais.
A segurança das crianças na piscina é fundamental. Reunimos várias recomendações que nos parecem importantes para garantir uma experiência divertida e segura das crianças na piscina. Mas, antes de tudo, não se esqueça a regra mais importante de todas é esta:
Nunca deixe os seus filhos sozinhos num local com piscina!
Recomendações para a segurança das crianças na piscina
1. Esteja SEMPRE com a criança na área da piscina
Embora estejamos a repetir a recomendação acima, nunca é demais lembrar. Nunca deixe os seus filhos sozinhos tanto dentro da piscina, como na área da piscina, mesmo que saibam nadar. Esta é uma regra de ouro. Qualquer tropeço ou contacto com piso escorregadio pode levar a que a criança caia na piscina. Isto pode ser muito perigoso, mesmo em piscinas baixas e tanques.
2. Evite brincadeiras na borda da piscina
Uma brincadeira na borda da piscina é igualmente um motivo de risco para que a criança se desequilibre e caia na água. Pode cair mal e bater com a cabeça ou, não sabendo nadar, pode afogar-se. Evite, pois, que as crianças façam brincadeiras que envolvam muitos movimentos rápidos.
3. Atenção às brincadeiras dentro da piscina
Há brincadeiras que podem ser igualmente perigosas para a segurança das crianças na piscina. Brincadeiras que envolvam lutas, forçar a cabeça de alguém para mergulhar na água, equilibrar-se nas costas de outrem e outras brincadeiras, podem ser muito perigosas. Da mesma forma, simular afogamentos é totalmente desaconselhado também.
Isto aplica-se tanto às crianças que não sabem, como as que sabem nadar.
4. As bóias, braçadeiras e outros acessórios não garantem segurança
Garanta que as crianças usam equipamentos de segurança apropriados para a sua faixa etária, como braçadeiras e coletes de salvação.
Por outro lado, as bóias e afins não garantem a segurança das crianças nas piscinas só porque flutuam. Apesar de serem divertidos, estes acessórios não garantem a segurança. São apenas isso: um acessório para acompanhar as brincadeiras na piscina. Mesmo as braçadeiras podem, não estar convenientemente cheias ou mesmo esvaziar-se. Tenha muito cuidado especialmente com os bebés.
5. Verifique a profundidade da piscina
As piscinas de casas particulares têm normalmente entre cerca de 60 centímetros e 1,40 metros de profundidade. No caso de uma piscina sem pé deve assegurar que as crianças se mantêm na parte com pé, mesmo que saibam nadar. Se decidir instalar uma piscina no seu jardim para uso exclusivo de crianças, escolha uma altura que garanta que estas tenham sempre pé e nunca se esqueça de colocar uma cerca à volta da piscina, ou fechá-la quando não estiver em utilização.
Não se esqueça que mesmo numa piscina com pé, as crianças podem sempre sofrer cãibras ou outro acidente que as impeça de manterem a cabeça acima da água.
6. Usar as escadas ou degraus para entrar na piscina
Ensine as crianças a usarem a escada ou degraus para entrarem e saírem da piscina pois irá reduzir o risco de escorregarem. É verdade que ao mergulhar, a água amortece a queda. Contudo, poderá não ser em quantidade suficiente, o que põe a criança em risco de sofrer um acidente com consequências graves.
7. Não deixe brinquedos dentro da piscina
Certifique que quando as crianças acabam de brincar na piscina, nomeadamente uma piscina particular, que não fica nenhum brinquedo lá dentro. É perigoso deixar brinquedos dentro da piscina porque poderá incentivar a criança a procurar ir buscá-los, sem supervisão de um adulto. Isto, claro, poderá por a criança em risco de cair à água.
8. Tape a piscina quando não é usada
Respetivamente às piscinas particulares, é muito importante que tape a piscina totalmente com uma cobertura sólida quando esta não é utilizada. É que é muito fácil e tentador para uma criança procurar entrar na piscina quando os pais não estão por perto. Isto é muito importante para a segurança das crianças nas piscinas e pode evitar consequências desagradáveis.
9. Coloque uma vedação à volta da piscina
Para as piscinas particulares, é muito importante colocar uma vedação transparente à volta da piscina. Assim terá sempre visibilidade sobre a piscina. Igualmente importante é a instalação de um portão de fecho automático que abra para o exterior.
10. Atenção a brincadeiras com baldes de praia
Esta recomendação aplica-se aos bebés principalmente. Embora sejam brinquedos muito apelativos, não deixe o seu bebé brincar com um baldinho de praia ou bacia sem supervisão, nem que seja por uns meros segundos. Não é raro haver afogamentos devido ao facto de o bebé ter caído de cabeça para dentro do recipiente e não conseguir sair.
11. Atenção aos equipamentos de sucção
Uma das maiores causas de acidentes com crianças na piscina são os equipamentos de sucção. Para evitar acidentes diga às crianças que se mantenham longe de ralos e equipamentos afins. Disponha esses equipamentos de tampas e outros artigos que assegurem a segurança das crianças nas piscinas.
12. Faça a manutenção das bordas e área da piscina
As piscinas devem ter sempre manutenção das áreas que as circundam pois um azulejo ou outras peças soltas ou danificadas podem causar desequilíbrios e quedas, lesões e outros acidentes.
Tomando todos os cuidados necessários, o melhor agora é escolher entre as melhores piscinas e parques aquáticos em Portugal e passar um fantástico verão em família…cá dentro!