O seu filho está a crescer, a tornar-se mais independente e a integrar também a alimentação da família. Mas a hora da refeição nem sempre é fácil e o seu filho nem sempre quer comer. Será que está enjoado?Criança enjoada: o que pode fazer para que coma? Saiba tudo neste artigo.
Criança enjoada: o que pode fazer para que a criança coma
A criança pode estar enjoada?
Quando nos referimos à criança estar enjoada, falamos geralmente numa falta de vontade de comer, mesmo que até exista fome. E, efetivamente, pode acontecer que a criança esteja “enjoada”, existindo para tal, diversos motivos.
A primeira delas é a novidade; muitas vezes por não estar familiarizada com o odor (em primeiro lugar) e depois com o sabor, a criança pode recusar experimentar e comer.
Por outro lado, pode também existir falta de vontade para comer por se oferecer sempre a mesma coisa. Frequentemente, com o início da diversificação alimentar, o leque reduzido de opções e o receio de introduzir novos alimentos, os pais não variam a oferta, o que pode levar à recusa alimentar.
Finalmente, a criança pode estar simplesmente estar a “testar” a sua recém-independência e os seus limites, algo que faz parte do processo de crescimento e que tem que ser forçosamente gerido pelos pais.
Como fazer que a criança enjoada coma?
Cada criança reage de uma forma única a diferentes estímulos, sendo que os pais devem perceber quais as estratégias que funcionam melhor com o seu filho.
1. Não force.
2. Disponibilize os alimentos: mesmo que ache que o seu filho não vai comer (por já ter recusado, por exemplo), não deixe de disponibilizar determinado alimento à mesa.
3. Tente inovar nas suas refeições, combinar os alimentos de formas diferentes ou arriscar diferentes apresentações do prato; se sentir que tem um leque reduzido de opções questione o seu médico ou nutricionista.
4. Seja o modelo: os pais são o principal modelo para os filhos, mais do que qualquer princesa ou super-herói, pelo que o seu filho irá comer mais depressa um determinado vegetal (por exemplo), se o vir a comê-lo.
5. Não permita distrações (como televisão, telemóvel ou tablet) à mesa ou nas imediações, já que a criança vai distrair-se e comer menos ou então recusar mesmo comer para poder assistir com mais atenção.
6. Não utilize alimentos de recompensa (isto é, um alimento apreciado pela criança) para compensar ou negociar a recusa alimentar; este comportamento só irá estimular que na próxima refeição a criança faça o mesmo.
7. Tenha atenção à adequação das porções oferecidas à criança; muitas vezes a criança recusa comer porque já comeu o suficiente e pode também acontecer que recuse porque se “assusta” com as quantidades servidas.
8. Procure que a refeição seja um momento de convívio e de aprendizagem, conversando com a criança e ensinando mais sobre os alimentos.
9. As crianças reagem muito bem ao chamado “reforço positivo”, isto é, se o comportamento do seu filho for correto, elogie!