Ser pai ou mãe é um desafio constante em inúmeros aspetos. Há muito a aprender e, naturalmente, muitas dúvidas surgem pelo caminho. A alimentação infantil pode suscitar muitas questões e receios. Apesar dos conselhos bem-intencionados sobre a alimentação das crianças que recebemos, muitos deles não passam de mitos. Conheça alguns dos mitos da alimentação infantil mais frequentes, explicados e desmistificados.
Lembre-se também que dar uma alimentação saudável aos seus filhos começa desde muito cedo e com o exemplo dos pais.
1. O açúcar causa hiperatividade
Na verdade, não é o açúcar no bolo de aniversário que causa hiperatividade no seu filho, mas sim a festa de aniversário. Este é um dos mitos da alimentação infantil mais conhecidos. Até à data, nenhum estudo científico conseguiu demonstrar que o açúcar cause hiperatividade nas crianças.
Não obstante, não faltam razões para limitar o consumo de açúcar aos seus filhos, tal como para evitar diabetes ou cáries dentárias, por exemplo.
2. As crianças têm que comer a todas as refeições
É perfeitamente normal que numa refeição uma criança coma muito pouco, ou até nada, e que noutra refeição consuma este mundo e o outro! Há estudos conduzidos em laboratório com crianças pequenas que demonstraram que embora estas possam variar profundamente o consumo de calorias de refeição para refeição, o consumo total diário é incrivelmente consistente.
Por outro lado, ao acreditar que o seu filho tem forçosamente que comer alguma coisa a todas as refeições, poderá levá-lo a ceder e dar-lhe apenas o que lhe apetece. Isto não é bom porque estará assim a fomentar maus hábitos alimentares.
3. Se o meu filho rejeitar um alimento, não devo voltar a dar-lho
Este é outro dos mitos da alimentação infantil muito frequentes. Não deve desistir à primeira ou segunda ou terceira tentativa! É importante saber que o seu filho provavelmente vai ter expressões diferentes quando introduzir um alimento novo. Isto pode dever-se à surpresa causada pelo sabor diferente. Não pressione a criança e experimente de novo uns dias mais tarde.
Por outro lado, a criança poderá necessitar de experimentar o alimento várias vezes antes de gostar. Estudos têm mostrado a necessidade de tentar cerca de oito vezes até se certificar que a criança realmente não gosta do alimento. Mesmo assim, após estas tentativas, poderá sempre experimentar uma nova vez alguns meses mais tarde. Além disso, deixe o seu filho tocar, manipular, cheirar e até brincar com o alimento para que se familiarize com o mesmo.
4. As crianças não gostam de comida saudável
Entre os mitos da alimentação infantil ouve-se muito este: que as crianças não gostam de alimentos saudáveis, particularmente vegetais. É verdade que as crianças preferem os paladares mais doces e rejeitam os sabores amargos. Isto explica, parcialmente, o facto de as crianças tenderem para os hidratos de carbono em detrimento dos produtos hortícolas.
Um estudo de 2007 demonstrou que a partir dos seis anos de idade, as crianças tinham uma opinião negativa sobre o sabor dos alimentos saudáveis. Estas opiniões eram baseadas na textura e aparência dos alimentos nas crianças mais pequenas, enquanto nas maiores era o paladar que as influenciava. Portanto, apresentar legumes de uma forma criativa poderá incentivar as crianças a comerem-nos. Isto pode ser feito através de diferentes texturas e cores, assim como combinar no prato esses alimentos com outros que as crianças gostem.
5. Todas as crianças em crescimento devem tomar suplementos
Esta premissa integra os mitos da alimentação infantil comuns. E é, claro, um mito. Uma criança que tenha uma alimentação completa e equilibrada, dentro das recomendações consegue obter todos os nutrientes que precisa para o seu crescimento. Assim, não irá necessitar de qualquer suplemento.
A exceção ao exposto poderá ser para a vitamina D. A vitamina D é importante na manutenção da saúde óssea e obtida através da dieta ou da exposição solar da pele. Contudo, estudos têm reportado uma deficiência desta vitamina na população portuguesa (e especificamente nas crianças).
6. As crianças não devem pegar ou brincar com a comida
Brincar com a comida, acredite ou não, faz parte do desenvolvimento alimentar da criança. E não só. É que brincar com a comida aumenta a familiaridade da criança em relação à mesma.
Assim, esta etapa é fundamental quando está a introduzir novos alimentos (ver o mito 3). Deixe a criança pegar no alimento, manipulá-lo sentir a textura, apertar, cheirar e até, quem sabe, meter na boca.
Não se esqueça que a comida é parte da descoberta pela criança do mundo que a rodeia. Portanto, tudo o que é novo poderá despertar, além da curiosidade, alguma estranheza e mesmo desconfiança. O mesmo se aplica à alimentação. As crianças são constantemente expostas a novos alimentos e brincar com eles é parte dessa descoberta.
7. Os alimentos das crianças não devem ter sabores fortes
Mais um dos mitos da alimentação infantil que se ouve um pouco por toda a parte. As crianças não necessitam ou forçosamente preferem sabores mais suaves ou insípidos, podem e devem experimentar sabores mais fortes. Por isso, aventure-se na cozinha e vá acrescentando novos temperos, ervas aromáticas e especiarias à alimentação dos seus filhos. A novidade, incluindo novos sabores na alimentação, faz parte da incrível descoberta que é crescer.
8. Devo forçar o meu filho a comer, principalmente as proteínas
É muito fácil ficar preso ao receio de os seus filhos ficarem desnutridos. Contudo, não é bem assim. Quanto mais pressão exercer sobre eles para comerem tudo o que têm no prato, mais eles poderão reagir negativamente só para o contradizer. Vá devagar e seja persistente com os seus esforços. Procure criar um ambiente divertido e descontraído à hora das refeições. As memórias e associações positivas aos momentos das refeições irão operar maravilhas nas crianças.
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