A festa do Halloween resulta do conjunto de influências pagãs, cristãs e populares. Com origem na tradição anglo-saxónica, o Halloween popularizou-se nos Estados Unidos da América (EUA) onde se tornou na festa mais popular a seguir ao Dia de Ação de Graças.
De culto dos mortos, o “dia das bruxas” transformou-se, um pouco por todo o mundo, numa festa onde vestir fantasias “assustadoras”, decorar a casa com figuras bizarras, sair para festejar pela noite fora ou andar de porta em porta a pedir doces ganha cada vez mais adeptos.
Naturalmente que as crianças são as grandes protagonistas do Halloween. Vestir fantasias assustadoras e aproveitar para organiza mais uma festa com os amigos e família é mais uma oportunidade para extravasar toda a fantasia e as brincadeiras mais excêntricas. Pregar partidas, fantasiar-se e brincar com os amigos faz as delícias de todas as crianças nesta data.
Em Portugal, Halloween é igual a Pão de Deus
Lendas antigas, com origem nos Celtas, contam que na noite de 30 de outubro os mortos voltavam a povoar a terra como fantasmas. Os familiares dos mortos deixavam à porta de casa comida e bebida para receberem os espíritos. Mais tarde, a Igreja Católica passou a prestar homenagem aos defuntos no Dia de Todos os Santos, celebrado a 1 de novembro, mantendo-se a tradição de fazer oferendas aos espíritos.
Em Portugal, a tradição de andar de porta em porta a pedir doces não é muito comum. Em vez de doces, as crianças juntavam-se em pequenos bandos a pedir Pão-de-Deus (ou bolinho) de porta em porta. Estes deliciosos pãezinhos cobertos com coco, ovos e açúcar são a especialidade gastronómica que mais se associa a esta celebração.
Se no passado as pessoas acreditavam que no Halloween, as almas dos mortos voltavam aos lugares onde tinham vivido, hoje esta é, sobretudo, uma noite de diversão.
“Lá vai o meu coração
Sozinho sem mais ninguém
Vai pedir o Pão-por-Deus
A quem quero tanto bem
Pão por Deus
Que Deus me deu
Uma esmolinha
Por alma dos seus”