Como agir quando o seu filho resolve fazer uma birra:
- Procure distraí-lo: leve consigo um brinquedo
- Não valorize a birra
- Não se exalte nem perca o autocontrolo
- Converse sobre o sucedido
- Firmeza sim, autoritarismo não
- Comportamentos e consequências
- Gestão da frustração
- Promoção da autonomia
- Intervenção Psicológica
Como agir quando o seu filho resolve fazer uma birra?
Desde muito cedo que as crianças procuram testar os limites daqueles que as rodeiam. O que é facto, é que encontramos pais e educadores com atitudes firmes e outros em que o estilo educativo permissivo lidera.
Perante as atitudes de pais ou educadores, as crianças percebem rapidamente se têm ou não espaço para agir, e assim, identificam facilmente as cedências que se vão seguir nas birras.
É cada vez mais evidente, a dificuldade que os pais manifestam na distinção do que representa uma postura firme e outra autoritária. Na minha prática clínica, observo pais, que revelam dificuldades em assumir posições firmes perante comportamentos desadequados dos seus filhos, pelo receio que possa advir daí alguma consequência psicológica e que estes deixem de os amar.
As crianças necessitam de limites razoáveis, regras claras e consistentes. Um adulto feliz terá sido, necessariamente, uma criança que cresceu com regras.
Pais e educadores podem tomar uma atitude capaz de melhorar a situação quando as crianças não sabem lidar com o “Não”.
Existem dois fatores que contribuem, igualmente, para as cedências que os pais fazem, durante as birras: a culpa e a falta de paciência para procurar a melhor estratégia no sentido de resolver a situação.
Acontece que, em vários momentos cruciais, os pais não valorizarem a birra e, assim, a criança desenvolve um comportamento autoritário.
É fundamental que as crianças entendam que não conseguem sempre o que desejam, nem tão pouco sempre que lhes apetece mesmo que insistam com os pais.
Os pais, habitualmente, têm um comportamento bastante condescendente com os filhos. A determinada altura zangam-se, mas vencidos pelo cansaço, voltam a ceder. Perante a inconstância e incoerência das regras aplicadas, os filhos tornam-se mais teimosos, e como tal, com mais predisposição para birras.