A maternidade é o trabalho mais exigente de uma mulher. Não há melhor curso de desenvolvimento pessoal. Um curso intenso, diário, completo, com os seus desafios e, claro, as suas conquistas.
Ser mãe é viver numa constante montanha-russa. Uma jornada de muito amor, alegria, bons momentos e gargalhadas. Mas, também, de períodos difíceis, que nos põem à prova e nos fazem sentir culpadas.
E porque todas as mães são as melhores mães para os seus filhos, é tempo de deixar de se sentir culpada e aceitar os erros e as falhas que fazem parte da sua essência e a tornam na pessoa que é.
10 coisas para deixar de se sentir culpada
Tirar tempo para si
Talvez, um dos pontos mais importantes. Ter tempo para si, tirar tempo para cuidar de si a nível físico e emocional. Auto-cuidado é fundamental em todas as fases da maternidade. Seja um bom almoço, um banho relaxante, uma ida ao shopping ou cozinhar um dos seus pratos preferidos… Tire tempo para si, todos os dias!
Pedir ajuda
Ser mãe é, verdadeiramente, desgastador e um desafio a todos os níveis. Por isso, não se retraia nem se sinta culpada por pedir ajuda. Somos seres sociais, super dependentes do outro e necessitamos que cuidem de nós. Lembre-se (e aplique): “É preciso uma aldeia para educar uma criança”.
Priorizar a sua carreira profissional
Nem todas nascemos para sermos mães a full-time. É crucial perceber que tentar alcançar os seus objetivos profissionais não têm que afetar negativamente o seu papel enquanto mãe. O importante é encontrar um equilibrio entre ambos os lados e é perfeitamente compreensível dar prioridade à sua carreira.
Dizer não e impor limites
Normalmente, as mães sentem muita pressão por aceitar pedidos ou convites relacionados, ou não, com a maternidade. Se quer preservar a sua sanidade mental e o seu bem-estar, aprenda a dizer “não” sem culpa e lembre-se que não precisa de dar justificações. Prioriza as coisas que são realmente importantes para si: o seu tempo e a sua energia são impagáveis.
Não ser perfeita
Ninguém é perfeito. No entanto, muitas de nós procuramos a perfeição em tudo o que fazemos e a maternidade não é exceção. Não se culpabilize sempre que algo corra mal ou aconteça alguma coisa que não estava nos seus planos. Aceite a imperfeição e que os erros fazem parte do processo. Ser uma boa mãe é, acima de tudo, dar amor e abrigo aos seus filhos e não procurar atingir a perfeição.
Sair com os amigos
Pode ser difícil manter aquele grupo de amigos que tinha antes de ser mãe. Mas o melhor é mesmo fazer um esforço para recuperar algumas amizades, já que são imprescindíveis para o seu bem-estar a nível social. Não se sinta culpada por deixar a criança em casa com o pai, os avós ou com uma babysitter. Manter relações saudáveis com os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e – sem esquecer – o seu companheiro, traz inúmeras vantagens positivas para o seu papel enquanto mãe.
Permitir ecrãs
Os telemóveis, os tablets e as televisões são um tema bastante sensível na esfera da parentalidade. A exposição é ecrãs deve ser moderada, mas é aceitável recorrer a estas ferramentas para entreter o seu filho. Desfaça-se da culpa de permitir o seu filho divertir-se com as tecnologias (de forma moderada), pois nesse momento poderá até ter tempo para fazer outras tarefas.
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Precisar de tempo sozinha
Mães que precisam recorrentemente de tirar tempo a sós sentem-se, normalmente, culpadas e consideram isto um ato de egoísmo. No entanto, para manter a sua identidade (para além de mãe), deve – obrigatoriamente – procurar dedicar algum tempo a si própria, sozinha. Cuidar de si melhora o seu bem-estar e, consequentemente, a sua tolerância e paciência em casa.
Manter e perseguir os seus interesses e objetivos pessoais
Manter e procurar ter os seus próprios interesses e hobbies é fundamental. É totalmente ok – e saudável! – as mães disperderem tempo fora da “zona da maternidade”. Para além de mãe, somos mulheres, colegas, amigas, filhas, companheiras,… Pessoas multifacetadas, com um grande leque de habilidades, necessidades e interesses.