Investigadores da Brigham Young University e da Universidae da Carolina do Norte, em Chapel Hill, reuniram dados de 148 estudos sobre a saúde e a sua correlação com laços sociais.
As conclusões destes estudos mostram que as pessoas com uma rede social forte vivem mais tempo e com mais saúde.
Estar presente melhora a saúde e reduz a ansiedade do seu filho
A afeição, o carinho e as relações emocionais estáveis, que envolvem o reconhecimento e respeito pelas necessidades de todos os elementos da família, são fatores essenciais para o desenvolvimento harmonioso da criança.
Para além deste facto, viver num ambiente seguro, compreensivo e terno, permite que a criança encontre no seu lar o refugio de que necessita para se reequilibrar, para conversar frontalmente sobre o que a preocupa e sentir que tem, nos pais, um apoio incondicional.
Impacto da vida social na saúde
Um outro estudo, realizado pela Universidade de Carnegie Mellon, expôs centenas de voluntários saudáveis, que completaram questionários onde detalhavam as suas vidas sociais, ao vulgar vírus da constipação, colocando-os depois de quarentena durante vários dias.
Os resultados demonstraram que os participantes que tinham mais conexões sociais apresentavam menos probabilidade de desenvolver a constipação do que os participantes que eram mais isolados socialmente.
Este resultado levou à conclusão de que o sistema imunitario de pessoas com muitos amigos funciona melhor. Neste estudo, os participantes com uma vida social mais ativa, conseguiram combater o vírus da constipação ou nem chegaram a manifestar sintomas da doença.
Uma vez que as hormonas do stress parecem ter um efeito sobre o sistema imunitário, ter uma vida social gratificante e preenchida ajuda o sistema imunitário a manter-se forte.
Estar presente, ouvir, apoiar, incentivar e fazer coisas com as crianças, prepara-as para enfrentar os desafios da vida com otimismo e resiliência.
As crianças crescem mais resistentes, fisica e emocionalmente. Ficam mais bem preparadas para lidar com as frustações e a não desistir de conquistar o que desejam ao primeiro fracasso e sem que isso afete a sua auto-estima.
Quando as crianças partilham aquilo que as aflige e encontram do outro lado um adulto disponível para as ouvir, o peso do stress que carregam alivia-se. Também aprendem que partilhar e demonstrar as suas emoções as torna mais fortes, e não o contrário.
Quando dispomos de uma boa rede de amigos e de suporte emocional efetivo no seio familiar, as dificuldades, medos e anseios podem ser minimizados e usados de forma positiva para aprender e crescer feliz.