A doença do beijo (também conhecida como mononucleose infeciosa) é provocada pelo vírus Epstein Barr, um tipo de vírus Herpes transmitido, principalmente, pela saliva.
É uma doença comum nas creches e jardins-de-infância, locais onde as crianças partilham objetos e estão em contacto próximo umas com as outras. Nas crianças, a doença não produz sintomas percetíveis ou são apenas sintomas semelhantes a uma gripe.
Mononucleose infecciosa ou doença do beijo
Formas de contágio
- Tosse;
- Espirros;
- Copos, talheres ou lenços partilhados.
Após o tratamento da infeção, o vírus pode permanecer ativo na faringe até 18 meses, período durante o qual existe risco de contágio.
Sintomas
Especialmente nas crianças, os sintomas da doença do beijo podem ser confundidos com os de uma gripe, o que dificulta o diagnóstico. Febre, dor de garganta, dores musculares, fraqueza são os mais comuns. Nos adolescentes e adultos, os sintomas podem ser mais exuberantes:
- Inflamação da garganta (faringite), dor e dificuldade para engolir;
- Inflamação das glândulas do pescoço e axilas;
- Perda de apetite, náuseas e vómitos;
- Fraqueza e cansaço;
- Erupções na pele;
- Dor de estômago e cabeça;
- Dor moderada no lado direito e esquerdo do abdómen (devido ao aumento do volume do fígado e do baço) e icterícia neonatal.
Diagnóstico
O sintomas da doença do beijo aparecem 4 a 6 semanas após a exposição ao vírus.
Tratamento
Não existe um tratamento especifico ou terapia para a doença do beijo.
Nos casos graves recomenda-se repouso e evitar atividades durante 1-2 semanas após o surgimento dos sintomas. Nos casos mais leves é aconselhado evitar atividades cansativas e desportivas até a diminuição dos sintomas, o que normalmente ocorre depois de 2 meses.
Na grande maioria dos casos, a doença do beijo termina em 4 semanas após o surgimento dos sintomas.
Para aliviar os sintomas aconselha-se a ingestão de líquidos e refeições leves. Também se poderá fazer medicação para as dores musculares e febre.