A conceção acontece quando um óvulo é fertilizado por um espermatozoide e se transforma num embrião. Gémeos refere-se ao desenvolvimento simultâneo de dois ou mais embriões.
Após a fertilização, o óvulo fertilizado desce para a cavidade uterina onde se implementa. Este fenómeno dá origem à diferenciação das células em cada embrião: algumas células dão origem aos embriões, outras à placenta e às membranas que irão abrigar os embriões (em raras ocasiões, os dois embriões partilham o mesmo saco).
Gémeos monozigóticos (idênticos): um óvulo é fertilizado por um espermatozoide
Os gémeos idênticos resultam de um óvulo que foi fertilizado por um espermatozoide. Em algum momento do processo inicial de divisão celular, estas dividem-se em dois dando origem a dois embriões. Por isso, os gémeos idênticos partilham a mesma informação genética.
A placenta pode ser partilhada entre os dois bebés ou cada um desenvolver a sua própria placenta. Contudo, se o suporte para ambos os bebés se basear numa única placenta, esta será capaz de fornecer oxigénio, água e todos os nutrientes ao longo de toda a gravidez.
Na gestação de gémeos, um dos bebés pode deixar de se desenvolver e ser reabsorvido pelo corpo materno. Este fenómeno é designado como síndrome do gémeo desaparecido.
Gémeos dizigóticos (fraternos): dois óvulos diferentes são fertilizados por dois espermatozoides distintos
Os gémeos fraternos são os mais comuns. São dois indivíduos completamente distintos, geneticamente similares, à semelhança de outros filhos que os mesmos pais tenham ou venham a gerar. Podem partilhar a mesma placenta ou cada um ter a sua própria placenta.