Para além desta gordura reforçar o aparelho cardiovascular, combater a obesidade também melhora a memória, concentração e o desempenho nos adultos “comuns”. Mas, será essencial o Ómega 3 na gravidez?
Quais os seus benefícios do Ómega 3 na gravidez?
Durante esta etapa da vida de uma mulher, a nutrição é mais importante que nunca, uma vez que ajuda à manutenção de uma boa saúde da mulher e do seu feto.
Entre as principais vantagens desta gordura polissaturada estão as suas propriedade anti-inflamatórias, anitrombóticas (estimulo de vasodilatação, inibição da agregação das plaquetas e formação de coágulos sanguíneos).
Segundo algumas investigações científicas, quando existe carência de Ómega 3, a suplementação reduz significativamente a probabilidade de existir um parto pré-termo. Além disso, a suplementação diminui de forma acentuada a probabilidade do bebé nascer com baixo peso, o que, por si só, já evita inúmeros problemas pós-parto.
Quando tomado na gravidez, o Ómega 3 fortalece o sistema imunológico, reduz a pressão arterial, garante um correto funcionamento do sistema cognitivo (diminuindo as probabilidades da mãe sofrer de depressão pós-parto) e diminui os níveis de colesterol no sangue.
Ao reduzir a pressão sanguínea, a sua suplementação previne problemas circulatórios e de hipertensão gestacional, como é o caso da pré-eclâmpsia.
Para o bebé, estes ácidos gordos são fundamentais para o seu desenvolvimento sensorial, motor e cognitivo.
Para além de todos estas mais-valias na ingestão de Ómega 3 na gravidez, o consumo de alimentos ricos em Ómega 3 (como atum, salmão, sardinha, sementes de linhaça, abóbora, chia, girassol, nozes, soja, azeite, ovos, etc.) está ainda associada a gestações mais calmas e longas. Isto porque o Ómega 3 estimula o fluxo sanguíneo, suportando os tecidos internos e melhorando, resumidamente, a saúde da grávida e do bebé.
Quando se deve tomar Ómega 3 na gravidez?
A fase da gestação em que o Ómega 3 é mais importante é a partir da 28ª semana de gravidez. Há quem recomende a sua utilização algumas semanas antes, apesar disso acarretar consequências desagradáveis para a mulher – pode provocar enjoos na gravidez.
Antes de tomar medicamentos ou suplementos deve sempre consultar o seu médico. Lembre-se que a auto-medicação pode ter consequências graves.