O primeiro transplante de sangue do cordão umbilical realizou-se em Paris, em 1988, para tratar uma criança com Anemia de Fanconi, tendo sido usadas as células de uma irmã sua compatível.
Desde então, o sangue do cordão umbilical tem sido usado em todo o mundo, sendo hoje considerado uma alternativa à medula óssea no tratamento de um leque alargado de doenças do foro hemato-oncológico.
Em 2015 foram contabilizados mais de 40.000 transplantes com sangue do cordão umbilical em todo o mundo, cerca de 80% dos quais nos últimos 9 anos, o que evidencia a crescente adopção do sangue do cordão umbilical como alternativa terapêutica nos transplantes hematopoiéticos (transplantes de sangue do cordão umbilical, medula óssea e sangue periférico).
Estes dados são demonstrativos dos bons resultados que têm sido conseguidos com esta fonte de células estaminais.
Os resultados destes transplantes são semelhantes aos que se conseguem com os transplantes de medula óssea, com a vantagem de se registarem menos casos de doença do enxerto contra hospedeiro (uma complicação frequente dos transplantes) e, nos casos em que tal acontece, a gravidade desta doença ser inferior quando se recorre ao sangue do cordão umbilical.
Estes são resultados de alguns estudos publicados em revistas científicas da especialidade em que é feita a comparação dos dois tipos de transplantes.
Pelo número crescente de transplantes com sangue do cordão umbilical a que temos vindo a assistir, quer em crianças quer em adultos, podemos concluir que se trata de um procedimento eficaz, nomeadamente para o tratamento de doenças do foro hemato oncológico, quando há necessidade de repor a medula óssea.
Para além de doenças hematológicas, o sangue do cordão umbilical também é usado no tratamento de algumas doenças metabólicas e encontra-se em estudo em ensaios clínicos noutras doenças, com resultados promissores.
A Crioestaminal é o laboratório líder em Células Estaminais, eleito pelos consumidores portugueses na categoria de Criopreservação do Prémio Cinco Estrelas e como a marca n.º 1 no Prémio Escolha do Consumidor, pelo 8.º ano consecutivo.
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