Até ao momento, as células estaminais que têm tido maior aplicação clínica são as células estaminais hematopoiéticas que se encontram na medula óssea, no sangue periférico mobilizado e no sangue do cordão umbilical.
Conforme publicado, por exemplo, no site do banco público de Nova Iorque (http://www.nationalcordbloodprogram.org/qa/), são mais de 80 as doenças em que já foi usado sangue do cordão umbilical (à semelhança da medula óssea e do sangue periférico).
A maioria dos transplantes realizados destinam-se ao tratamento de doenças do sangue (como leucemias e alguns tipos de anemias) e do sistema imunitário, mas as células do sangue do cordão umbilical são também usadas no tratamento de algumas doenças metabólicas.
A utilização das células do sangue do cordão umbilical para além da utilização nas mais de 80 doenças já descritas, encontra se em estudo em ensaios clínicos (utilização em humanos a título experimental), em doenças como paralisia cerebral, autismo, diabetes tipo 1 e displasia broncopulmonar, entre outras, o que poderá aumentar o leque de aplicações clínicas do sangue do cordão umbilical.
Para além das células estaminais hematopoiéticas, há outros tipos de células estaminais, como as mesenquimais, que se encontram no tecido do cordão umbilical, na medula óssea e no tecido adiposo.
As células estaminais mesenquimais podem diferenciar-se em cartilagem, osso, músculo e gordura. Para além disso, estas células têm a capacidade de regular a resposta do sistema imunitário e assim aumentar a probabilidade de sucesso dos transplantes, quando utilizadas em conjunto com células estaminais hematopoiéticas.
A utilização simultânea das células mesenquimais com células estaminais hematopoiéticas (por exemplo do sangue do cordão umbilical) reduz as complicações associadas aos transplantes alogénicos (em que as células do sistema imunitário do dador podem rejeitar o doente transplantado – doença do enxerto contra hospedeiro).
O potencial destas células está atualmente em estudo, com mais de 400 ensaios clínicos a decorrer em doenças como a diabetes, colite ulcerosa, cirrose hepática, cardiomiopatias, esclerose múltipla, lúpus e doença do enxerto contra hospedeiro, entre outras.
Muitos destes ensaios clínicos encontram-se ainda numa fase inicial, mas alguns já apresentam resultados preliminares promissores.
Considerando todas as fontes de células estaminais, estão atualmente em curso mais de 4.000 ensaios clínicos com células estaminais de várias fontes, e o que se espera é que estes venham a proporcionar, num futuro próximo, opções terapêuticas para muitas doenças atualmente sem tratamento.
A Crioestaminal é o laboratório líder em Células Estaminais, eleito pelos consumidores portugueses na categoria de Criopreservação do Prémio Cinco Estrelas e como a marca n.º 1 no Prémio Escolha do Consumidor, pelo 8.º ano consecutivo.
Para saber mais: Crioestaminal