Uma bebé prematura morreu vítima de Covid-19, nove dias após o seu nascimento. O caso aconteceu no Reino Unido. De acordo com a imprensa daquele país, a mãe da menina decidiu não ser vacinada durante a gravidez, acabando por contrair a doença.
Katie Leeming, de 22 anos, confessou ter decidido não se vacina contra a Sars-CoV-2, depois de ter lido e ouvido várias opiniões de outras grávidas, que defendiam não correr os riscos da vacina, nem saber o impacto da mesma no feto.
Apesar de manter a ideia de não querer ser vacinada durante a gravidez, Katie admite que se não tivesse contraído a Covid-19, a probabilidade de a bebé, que recebeu o nome de Ivy-Rose, ter nascido prematura teria sido muito mais baixa.
Sete dias depois de ter testado positivo ao vírus, Katie Leeming começou a apresentar sintomas graves da doença, chegando depois a deixar de sentir os movimentos da bebé. O parto foi induzido por indicação médica, às 26 semanas de gestação.
A menina nasceu a 13 de outubro, com pouco menos de 1kg, com um estado de saúde bastante reservado. Aos cinco dias de vida Ivy-Rose testou positivo à Covid-19. Depois de sofrer uma hemorragia pulmonar, o estado de saúde agravou-se ainda mais e os pais foram chamados ao hospital naquela que seria a última noite de vida da bebé.
A mãe confessa estar destroçada e com sérias dificuldades na recuperação emocional do caso. Em Outubro, um estudo da Universidade de Oxford, que incluiu mais de 2100 mulheres grávidas, internadas entre março e outubro de 2020, provou o impacto negativo que a Covid-19 tem na gravidez.
Ficou provada a ligação entre Covid-19 e o aumento da probabilidade de parto prematura, entre 60 e 97%. Existe também um risco cinco vezes superior de complicações neonatais, como problemas oculares ou pulmonares
11 de novembro 2021