De maneira a compensar os 11 dias de interrupção letiva devido ao encerramento das escolas decretado pelo governo, o calendário escolar 2020/2021 voltou a sofrer alterações esta semana.
Depois do que lhe demos conta na semana passada, o calendário do ano letivo volta a sofrer alterações. As férias de Carnaval continuam a ser suprimidas e as férias da Páscoa são encurtadas para quatro dias. A partir de segunda-feira, dia 8, o ensino à distância recomeça.
O que vai mudar no calendário escolar? Segundo o que foi anunciado pelo Ministério da Educação esta terça-feira, existem três pontos a considerar:
- As férias de Carnaval continuam suprimidas, como já havia sido admitido;
- As férias da Páscoa vão decorrer entre 29 de março e 1 de abril, que juntando ao fim-de-semana pascal, de 2 a 4 de abril, significa que a pausa escolar será de uma semana no total;
- Vão ser feitas mais alterações às datas de conclusão do terceiro período, para os diferentes níveis de escolaridade.
Segundo um comunicado enviado aos diretores das escolas e citado pelo Jornal de Notícias, as alterações ao calendário escolar e o calendário final de provas e exames serão divulgados até dia 12 de fevereiro.
Num segundo documento, a Direção-Geral da Educação deixou indicações sobre o ensino à distância, que arranca na próxima segunda-feira.
Destaca-se a atenção dada ao tempo de atenção dos alunos e fadiga de ecrã, algo que varia consoante as idades e estilos e ritmos de aprendizagem dos diferentes níveis de ensino.
Recomenda-se a diversificação de metodologias de trabalho, assim como a estimulação do trabalho individual e em pares, assim como o acompanhamento efetivo dos alunos nas aprendizagens desenvolvidas ao longo da semana.
A Direção-Geral da Educação recomenda também que seja feita uma constante monitorização por parte das escolas à eficácia das opções e metodologias selecionadas, de forma a maximizar a aprendizagem e obtenção de conhecimento dos estudantes.
Mantêm-se as respostas sociais em curso, a disponibilização de refeições a alunos da ação social escolar, assim como a rede de escolas para os filhos de trabalhadores considerados essenciais.
3 de fevereiro 2020