Em Portugal, durante a primeira metade de 2023, já nasceram cerca de 42 mil bebés. Os dados são do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, que contabiliza os “testes do pezinho”, ou rastreios, efetuados a recém-nascidos.
Estes 42 mil bebés nascidos durante os primeiros seis meses deste ano representam um aumento de 6% face a igual período de 2022. Foram realizados mais 2405 testes do que nos primeiros seis meses de 2022. Com os dados do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, é possível estabelecer também uma comparação com 2021, ano em que se verificou uma quebra na natalidade. A subida em 2023 é de 11%.
Como vem sendo habitual, Lisboa e Porto são os distritos com mais recém-nascidos. O distrito de Lisboa passa a ter mais 12.613 bebés e o do Porto mais 7550. OS distritos com o número de nascimentos mais baixo são Bragança e Portalegre.
Estes números confirmam a tendência que se vinha a revelar há alguns meses. Já durante o primeiro trimestre de 2023, o número de nascimentos em Portugal atingiu o valor mais elevado desde o início da pandemia. Entre janeiro e março deste ano foram rastreados 21.065 recém-nascidos em 2023 através do “teste do pezinho”.
Nos três primeiros meses do ano, foram estudados mais 1437 bebés do que em igual período de 2022 (19.628) no âmbito Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), coordenado pelo Instituto, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana.
O “teste do pezinho” é efetuado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança, e permite atualmente detetar 27 doenças, possibilitando uma atuação precoce e um desenvolvimento mais saudável das crianças.
12 de julho 2023