Atualmente a internet faz parte das nossas vidas. Não há como a ignorar. A internet pode ser usada para os fins mais nobres ou para os mais maliciosos. Tudo depende da utilização que lhe é dada.
Desde jogos, vídeos a recursos pedagógicos, muitos de nós a usam para entreter ou para educar as crianças.
Enquanto educadores, cabe-nos a missão de explicar e alertar para o uso consciencioso de todos os recursos disponíveis online, estar atentos a qualquer sinal que indique que existe algum tipo de abuso contra os nossos filhos e saber atuar em conformidade.
Navegar na internet com segurança
Redes sociais
Depois de publicar alguma coisa na internet, mesmo que o perfil seja apagado, é praticamente impossível fazê-la desaparecer. Por outro lado, nunca sabemos muito bem onde e a quem vai chegar a informação nem o uso que dela farão. Por isso:
- Colocar apenas a informação que possa ser tornada pública sem riscos;
- Não publicar fotografias da criança, da família ou dos amigos em sites cedidos por pessoas que a criança ou os pais não conhecem;
- Não publicar fotografias ou vídeos de ninguém sem o seu consentimento;
- Não publicar o nome verdadeiro;
- Não publicar o endereço de correio eletrónico, contacto telefónico ou morada (da escola ou de casa);
- Adicionar apenas pessoas que se conhece bem;
- Não publicar informação que permita identificar o local onde se está e as rotinas diárias.
Conversas em redes sociais (chats, MSN, GoogleTalk, etc.)
De facto, nunca sabemos com certeza quem está do outro lado da linha, a não ser que se conheça muito bem a pessoa no mundo real. Manter “relações” na rede pode ser potencialmente perigoso para as crianças. Assim:
- Não dar o nome, morada número de telefone, nome da escola a desconhecidos;
- Não enviar fotografias individuais ou de grupo;
- Não enviar fotografias onde possa ser reconhecido o local de habitação ou a escola;
- Não falar da rotina diária da criança nem da família;
- Desligar a conversa sempre que o tema seja duvidoso ou quando se torna agressiva;
- Nunca combinar encontros com pessoas desconhecidas;
- Não responder a perguntas privadas;
- Não alimentar conversar sobre questões íntimas;
- Não confidenciar problemas pessoais ou expor a vida familiar acreditando que do outro lado está um amigo interessado em ajudar.
O que é o cyber-bullying?
Cyber-bullying é o que se chama quando alguém utiliza a internet para incomodar, provocar ou agredir outro.
A criança deve ter a confiança para partilhar com os pais qualquer ameaça, utilização abusiva ou ataque pessoal de que seja alvo quando usa a internet seja por parte de alguma pessoa do “mundo real” seja por alguém que só conhece virtualmente.
O que pode acontecer:
- Insultar, provocar, ameaçar;
- Roubar a palavra-passe do correio eletrónico, da rede social ou do chat (a palavra-chave deve ser o mais complexa possível, com números e letras);
- Alguém se fazer passar pelo seu filho, enviar e-mails ou ter conversas com os seus amigos dizendo-lhes coisas que não são verdade;
- Instalar vírus no computador para ver as conversas;
- Enviar informações pessoais para sítios indesejados.
Bibliografia: InternetSegura.pt [consultado em 10 de agosto de 2016]