O Dia Mundial do Sangue do Cordão Umbilical, celebrado a 15 de novembro, tem como objetivo sensibilizar e incentivar a recolha de células estaminais do sangue do cordão umbilical. Estas células apresentam um enorme potencial para o tratamento de mais de 90 doenças, em crianças e adultos.
As células estaminais encontram-se em diversos tecidos do nosso organismo – como a pele, o cérebro, a medula óssea, o tecido adiposo, o sangue periférico e o fígado. Adicionalmente, é possível encontrar células estaminais em tecidos neonatais, como o sangue e o tecido do cordão umbilical.
As células estaminais ou células mãe, possuem características especiais que as tornam diferentes dos outros tipos de células. Têm a capacidade de dar origem às células especializadas que constituem os vários tecidos e órgãos do nosso corpo. As suas características únicas permitem a substituição das células lesadas ou destruídas e a regeneração de tecidos danificados, sendo por isso que representam uma possibilidade para o tratamento de diversas doenças.
O cordão umbilical é uma das fontes preferenciais de células estaminais para medicina regenerativa
A utilização destas células encontra-se em estudo em ensaios clínicos, em doenças como paralisia cerebral, autismo, diabetes tipo 1 e lesões da espinal medula, recuperação de doentes após AVC, entre outras, o que poderá aumentar o leque de aplicações clínicas do sangue do cordão umbilical.
Por todo este potencial terapêutico, é cada vez mais importante considerar guardar as células estaminais do cordão umbilical. Para que estejam disponíveis para serem utilizadas num tratamento, é preciso colhê-las de forma segura e em quantidades clinicamente relevantes, no momento do parto.
Para tal, os pais podem confiar na Crioestaminal, o Banco de Células Estaminais com mais experiência e tratamentos realizados em Portugal. Com 19 anos ao serviço da saúde dos bebés e das famílias, já contribuiu para mais de 100 tratamentos com células estaminais do sangue do cordão umbilical, 10 dos quais em crianças portuguesas.
Crioestaminal foi distinguida, em 2022, com os Prémios Cinco Estrelas e Escolha do Consumidor, pelo 9.º ano consecutivo.
Guardar as células estaminais do bebé
Com as células estaminais preservadas, os pais têm uma oportunidade de tratamento adicional para o futuro dos seus filhos e não só, uma vez que podem ser utilizadas por outros familiares compatíveis para tratar doenças.
As células do cordão umbilical do bebé são colhidas no parto e preservadas no Banco Familiar Crioestaminal, onde permanecem disponíveis durante 25 anos, em caso de necessidade para o tratamento de dezenas de doenças.
Para guardar as células, a Crioestaminal disponibiliza um kit de colheita, que se trata de um dispositivo médico para colher as células, adaptado para todos os tipos de parto, e transporte especializado do laboratório para casa dos pais e do hospital/maternidade para o laboratório, a uma temperatura controlada.
Leia a entrevista a Mónica Brito, diretora-geral da Crioestaminal, a propósito dos 19 anos do Banco. O kit de colheita tem um custo de 125€. A Crioestaminal garante o acesso ao armazenamento das células do sangue e de tecido do cordão a partir de 60€ por ano, com a realização das análises necessárias à amostra. O rigoroso controlo de qualidade possibilita que apenas amostras viáveis sejam preservadas.
A Crioestaminal oferece, ainda, aos seus clientes um serviço exclusivo de saúde único em Portugal: durante 6 meses, as futuras mamãs podem consultar, quando precisarem, obstetras pediatras à distância de um clique.
Se preferir não guardar as células estaminais do seu bebé, pode sempre optar pela colheita e doação para fins científicos. Este é um serviço gratuito para os dadores e evita o “desperdício” de células estaminais que podem salvar vidas.
Saiba tudo no site da Crioestaminal.